
Mas, falando um pouco mais sobre a história. O livro é intercalado em duas histórias: a de Julia Jarmond e a de Sarah Starzynski. Julia Jarmond é uma jornalista americana (amo ler livros onde a protagonista é uma jornalista, diga-se de passagem, haha) que vive em Paris, é casada e tem uma filha. Julia tem que cobrir o 60º aniversário da grande concentração no “Vélodrome d’Hiver” (Fato verídico que foi realizado em 16 e 17 de junho de 1942, em Paris, e foi o maior aprisionamento de massa de judeus realizado na França durante a Segunda Guerra Mundial) e aí que acaba revirando o passado e descobrindo a história de Sarah.
Sarah era apenas uma garotinha quando foi realizado esse fato horrível. Judia, teve que deixar sua casa para ser levada à força juntamente com sua família. Mas, Sarah tinha um irmãozinho, o Michael. E ela trancou Michael em um armário, ficando com a chave e prometendo que voltaria buscá-lo.
“Michael
Os anos se passaram e eu ainda tenho a chave.
A chave do nosso esconderijo secreto.
Está vendo? Eu a guardei, dia após dia, tocando-a,
Lembrando-me de você
Jamais me separei dela desde o dia 16 de julho de 1942
Ninguém aqui sabe. Ninguém aqui sabe sobre a chave, sobre você.
Sobre você no armário.
Sobre papai e mamãe.
Sobre o campo.
Sobre o verão de 1942.
Sobre quem eu realmente sou.”
Uma das coisas que mais me fascinou no livro também foi aprender sobre o “Vel d’Hiv”, que até ler eu nunca havia ouvido falar sobre. Quando aprendemos sobre a Segunda Guerra Mundial ouvimos falar muito sobre o que os alemães fizeram, mas lendo e depois pesquisando um pouco mais, podemos ver que os franceses também tiveram sua parcela de culpa, tanto que é um assunto delicado de se falar até os dias de hoje. Foto do memorial de “Vel d’Hiv”:
Quero ressaltar também que tem filme “A chave de Sarah”. E para os que, assim como eu, vivem com medo de assistir os filmes baseados nas obras que leram por medo de se decepcionar, eu garanto que esse não decepciona. É o filme que mostra uma obra mais próximo do livro que eu já assisti. Coloquei o trailer aqui no post para que possam ver, super recomendo!
Espero que gostem!
Feliz Páscoa a todos! :)
XX Kauana Amine
Eu já tinha visto em algum lugar esse livro em promoção, lembro de ter achado a capa linda e morrer de vontade de ler. Também gosto de obras com embasamentos históricos, muito bacana.
ResponderExcluirmemorias-de-leitura.blogspot.com
Nunca tinha lido nada sobre esse livro, e vou confessar, essas histórias com contextos em guerras e tristes acabam com a minha vida de cristã. ahuahuahuahuahuahua
ResponderExcluirEu sempre penso muito antes de pegar um livro desses, e digo que está de parabéns por ter pego esse. Parece triste, como também parece lindo. Bom saber também que o filme é tão bom quando o livro.
bjus
terradecarol.blogspot.com
Oi Kauana!
ResponderExcluirEu também adoro ler sobre a IIGM, é a época da história mundial que mais gosto de estudar e que mais me emociona/cativa e tal. Já li vários sobre o assunto, e tenho uma pequena coleção de livros (que eu pretendo que se torne beeem grande), mas nunca li A Chave de Sarah, apesar de na época da escola ter visto na biblioteca. Vou aproveitar que sua resenha me fez lembrar dele, e pedir pra minha irmã pegar lá na escola pra mim, hihi.
Um beijo!
http://obsessivejerk.blogspot.com.br